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sindserv exige abastecimento de água e melhores condições de trabalho para escola de juquehy

Após questionamento da diretoria do Sindicato, administração municipal resolveu de forma paliativa o problema

Com falta d’água recorrente, servidores públicos e mais de mil alunos sofrem por falta de subsídio para as necessidades básicas. A diretoria do Sindserv acompanhou, no dia 20 de março, a situação da Escola Municipal Nair Ribeiro de Almeida, que enfrenta problemas no abastecimento de água, e que resultam em falta de hidratação para adultos e crianças, dificuldades no preparo da merenda, baixas condições de higiene das instalações, sobrecarga e estresse dos funcionários que trabalham sob essas condições, entre outros. Diante da precariedade, o Sindicato cobrou providências urgentes por parte da prefeitura, que resolveu a questão de forma paliativa.

A diretoria reivindicou que a prefeitura não deixe esta situação se repetir e que, ao menos, envie um caminhão pipa de água potável em momentos de emergência, mas que empenhem todos os esforços para uma solução efetiva. A administração informou que a Sabesp foi notificada e que irá realizar a manutenção para garantir que a água tenha a pressão necessária para abastecer o reservatório.

“O setor público tem obrigação legal de garantir o abastecimento das escolas e impedir qualquer prejuízo, além de afirmar a prioridade absoluta do direito das crianças estabelecida pela Constituição Federal. Vi trabalhadores enchendo baldes na rua e carregando nas costas para levar água para a unidade escolar. Lastimável e inadmissível. Notificamos a prefeitura, pois verificamos que esta situação é recorrente, e se o problema continuar teremos que tomar as demais medidas legais cabíveis”, afirma a presidente do Sindserv, Audrei Guatura.

“Sala dos Professores”
Durante a visita a unidade escolar de Juquehy, a diretoria do Sindserv também observou o descaso com os profissionais da educação que estão sem uma sala dos professores. O antigo espaço dos docentes foi cedido para criação de mais uma sala de aula, para tentar comportar a grande quantidade de alunos, que, segundo a comunidade, vem por falta de escolas para a mesma faixa etária nos bairros próximos. 

Como mostram as fotos, os professores foram colocados em um corredor adaptado, que fica entre a entrada principal e o pátio, com grande fluxo de pessoas, sem vedação acústica, e espaço para deixar materiais de trabalho. Os armários dos professores estão em um canto do pátio e precisam lidar com o desconforto e estresse de não ter, ao menos, um espaço reservado para o descanso, reuniões, ou preparo das atividades.

“Estamos notificando a prefeitura para que a Secretaria de Educação faça uma avaliação das condições estruturais da unidade escolar e realize as adequações necessárias. Os professores já são obrigados a dar aulas em containers. Cobra-se tanto dos funcionários das escolas, que já estão com salários rebaixados por falta de reajuste, mas a administração precisa oferecer condições de trabalho. Por exemplo, onde está à sala de leitura, a sala de informática, agora queremos saber, onde está a Sala dos Professores?”, destaca a presidente do Sindserv.

 


Data: quinta-feira, 21 de março de 2019 Crédito: Sindicato