Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Contra as Reformas

  • NACIONAL - Brasília ocupada contra as Reformas

    Cerca de 150 mil trabalhadores de todo o Brasil ocuparam a Capital Federal, no dia 24 de maio, para lutar contra as reformas Trabalhista e da Previdência. Com carros de som transmitindo discursos e canções satirizando o Governo Temer e alas de todas as centrais sindicais unidas em torno das bandeiras.
    Os organizadores da marcha, das centrais sindicais com apoio dos movimentos sociais, haviam se reunido com os responsáveis pela segurança do Governo do Distrito Federal e acertado procedimentos para que tudo transcorres em paz. Mas alguns grupos violaram o acordo, e ocorreram pontos de confronto. Efeitos das bombas de gás lançadas pela repressão atingiram o conjunto dos manifestantes, e não apenas os grupos que realizaram provocações. Parlamentares que foram expressar apoio ao movimento também foram atingidos, e o assunto repercutiu na Câmara e Senado que, no entanto, com sua maioria conservadora e patronal, seguiu sua pauta.
    O presidente Michel Temer aproveitou-se de um pedido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para a garantia de forças federais na segurança em Brasília, para baixar um decreto determinando “o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem no Distrito Federal, no período de 24 a 31 de maio de 2017”, o que causou imediata repulsa da sociedade.
    Durante a manifestação, foi distribuída nota afirmando “Este #OcupeBrasília se dirige também ao Supremo Tribunal Federal (STF), cúmplice e conivente com o desmanche do Estado de bem-estar social e do Estado Democrático de Direito no Brasil. Do Congresso Nacional, exigimos a imediata paralisação dos projetos governistas em curso, com destaque à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que inviabiliza a aposentadoria e condena os assalariados, e ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38/2017, que liquida a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e deixa os assalariados sem proteção diante dos patrões”. Termina conclamando: “Nenhum direito a menos!”    
     Via Contee - Fotos: Agência Sindical